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23/Jul/2020

Amazônia: bancos lançam plano de sustentabilidade

Em meio à cobrança global para que o Brasil aumente seu comprometimento em relação aos temas ligados à mudança climática, os três maiores bancos privados do País, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander, lançaram um plano conjunto para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. A proposta inclui dez medidas, como estímulo às cadeias sustentáveis na região e viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social e ambiental. O cronograma prevê a implementação dos itens ainda neste ano. Os três bancos estavam entre os signatários de carta enviada ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que pediu, no início do mês, políticas de combate ao desmatamento na Amazônia.

Mourão é o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal. O documento fez defesa da agenda do desenvolvimento sustentável e solicitou o combate "inflexível e abrangente' ao desmatamento ilegal na Amazônia. Agora, depois da cobrança, com o plano anunciado nesta quarta-feira (22/07), os bancos têm a intenção de entregar uma forma de ajuda efetiva em relação ao assunto. Para dar prosseguimento ao planejamento, os bancos formarão um conselho de especialistas com diferentes experiências e conhecimentos sobre as questões sociais e ambientais envolvendo a Amazônia. Este projeto une Bradesco, Itaú e Santander pelo propósito de contribuir para um mundo melhor.

Segundo o Bradesco, a ideia é que todos precisam assumir sua parcela de compromisso com as futuras gerações. Por isso, foi lançada uma agenda objetiva que pretende defender e valorizar a Amazônia, suas riquezas naturais, florestas, rios e cultura diversificada. São passos concretos para tornar discurso em realidade. A Amazônia não é um problema. O ato de proteger a Amazônia guarda boa parte das respostas corretas para um mundo que tem dúvidas e incertezas. O Itaú Unibanco, que há cerca de duas semanas participou ao lado de um grupo de empresários para tratar do tema com Mourão, afirmou que os bancos têm a responsabilidade como agentes importantes do sistema financeiro e que compartilham as mesmas preocupações a respeito do desenvolvimento socioeconômico da Amazônia e da conservação ambiental.

Os três bancos têm forças complementares e, atuando de forma integrada, há grande potencial de geração de impacto positivo na região. Segundo o Santander, o desafio em relação ao tema impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Com a união de esforços da indústria, será possível fazer ainda mais por essa região, que tem um valor inestimável não só para o País, mas para todo o planeta.

Além do estímulo às cadeias sustentáveis na região por meio de linhas de financiamento diferenciadas e ferramentas financeiras e não financeiras e viabilização de investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social e ambiental, o plano dos três bancos inclui o fomento de um mercado de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde, a tração de investimentos e promoção de parceiras para o desenvolvimento de tecnologias que impulsionem a bioeconomia e apoio para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na região. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.