ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

21/Jul/2020

Comércio online tem forte expansão no agronegócio

O comércio online de produtos para o campo disparou com a pandemia de Covid-19. Sem poder conferir as novidades nas feiras agropecuárias, que foram canceladas, produtores migraram para a internet. Shoppings virtuais de marcas e revendas de produtos agropecuários, os marketplaces do setor projetam para 2020 quase o dobro da receita de 2019. A Agrofy, usada por fabricantes de máquinas, insumos e outros itens, deve movimentar mais de R$ 50 bilhões, ante R$ 28 bilhões no ano passado. Só no primeiro semestre foram R$ 20,5 bilhões, contra R$ 4 bilhões há um ano.

A Orbia, marketplace cujos controladores são Bayer e Bravium, também prevê um salto nos negócios. O número de revendas de insumos e cerealistas com lojas no espaço deve passar dos atuais 100 para até 170 no fim do ano. A Orbia espera que 2% a 5% da receita dos futuros parceiros, estimada em R$ 10 bilhões, seja gerada pela plataforma nos próximos 12 meses. As plataformas exclusivas para o agronegócio não são as únicas a registrar saltos nos negócios com o setor. A OLX, marketplace que atende a diversos segmentos, verificou disparada das vendas em relação ao período pré-Covid.

Na última semana de junho, a procura por itens do agronegócio foi 79% superior à média das duas primeiras semanas de março. Os itens mais procurados foram animais e tratores. A Orbia afirma que o distanciamento imposto pela pandemia intensificou tanto o interesse das empresas em vender online como dos produtores. Comprar insumos pela web não é tão usual para o produtor, mas a pandemia tem mudado isso. Atenta ao movimento, a Orbia inaugurou este mês outro marketplace, de vendas de commodities por produtores, inicialmente exclusivo para soja. Até dezembro, serão inclusos milho e café. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.