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15/Jul/2020

Atividade econômica tem forte queda em 3 meses

Conforme dados divulgados nesta terça-feira (14/07) pelo Banco Central, a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus fez a atividade econômica no Brasil despencar 11,43% em apenas três meses, de março a maio. No período, o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) passou de 139,84 pontos para 120,42 pontos. Este é o maior recuo percentual para um período de três meses em toda a série histórica do Banco Central, iniciada em janeiro de 2003.

Nem na crise fiscal de 2015 e 2016 ou na turbulência global de 2008 o Brasil registrou uma queda tão intensa da atividade econômica em um período de três meses. O intervalo de março a maio corresponde ao de maior isolamento social nas cidades brasileiras, que impactaram a atividade econômica nos mais diversos setores. Na visão do governo, porém, o pior momento já passou. Os dados atuais, de fato, sugerem um início de retomada. Apenas no mês de maio, o IBC-Br apresentou alta de 1,31% na comparação com abril, na série já ajustada sazonalmente. A alta é a primeira registrada desde fevereiro, quando houve elevação de 0,35% na atividade, considerando a série com ajustes sazonais.

A retomada da atividade em maio, no entanto, ficou abaixo da expectativa do mercado financeiro. Os dados do Banco Central mostraram ainda que a atividade econômica está longe dos níveis registrados no ano passado, quando a economia também estava em processo de recuperação. Considerando apenas maio, o IBC-Br despencou 14,24% em relação ao mesmo mês do ano passado, na série sem ajustes sazonais. De março a maio, o IBC-Br cedeu 10,22% em relação ao mesmo período de 2019. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.