02/Jul/2020

Segundo o Itaú BBA, a prática agrícola sustentável não é mais uma questão de maior ou menor prêmio na exportação dos produtos brasileiros e, sim, a possibilidade ou não de comercializar o produto. Em algum momento, o Brasil vai perder acesso aos mercados se a sustentabilidade não for bem comunicada. Como exemplo, pode-se citar os casos recentes de fundos de investimento que ameaçaram deixar o País e possíveis retaliações de compradores europeus em virtude das queimadas na Amazônia.

Segundo o Grupo Scheffer, os produtores necessitam de uma ferramenta independente que ajude a fazer o marketing real e positivo das práticas adotadas nas lavouras brasileiras a fim de buscar uma produção mais sustentável. Há necessidade de uma solução que ajude na comunicação entre produtor e consumidor final. Ainda faltam no mercado soluções de rastreabilidade completa do alimento, que mostrem quem produziu, como, em que área e de que forma. Haverá uma demanda muito forte por rastreabilidade na alimentação pós-pandemia de Covid-19.

As ferramentas digitais são as melhores alternativas para conciliar essa demanda do consumidor de saber como o produto foi fabricado e do produtor de comunicar a sustentabilidade da sua atividade. O produtor brasileiro é um ambientalista e, sem dúvidas, a tecnologia pode ajudar a comunicar melhor essas práticas. Devem surgir cada vez mais soluções que mostrem todo o processo de manufatura e o caminho do alimento até a mesa. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.