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02/Jul/2020

BB terá R$ 103 bilhões no Plano Safra 2020/2021

O Banco do Brasil (BB) anunciou, nesta quarta-feira (1º/07), que oferecerá R$ 103 bilhões no Plano Safra 2020/2021 para o setor agropecuário. A agricultura será fundamental para retomada da economia brasileira. O agro brasileiro é decisivo para exportações, geração de divisas e crescimento da economia. Foram ressaltados os desembolsos do banco ao longo da safra 2019/2020, que terminou oficialmente no dia 30 de junho. O atendimento aos produtores rurais cresceu 7,2% de março de 2019 a março de 2020, com R$ 162 bilhões. A carteira total do Banco do Brasil (volume de recursos emprestados e ainda não quitados) chegou a R$ 186,2 bilhões, garantindo ao Banco do Brasil participação de 55% no mercado de crédito para o agronegócio brasileiro. O Banco do Brasil desembolsou R$ 92,5 bilhões na safra 2019/2020, o maior desembolso da história do banco em um plano safra. Os recursos alcançaram 5.408 municípios brasileiros. Foram liberados R$ 640 milhões em operações de custeio por meio de vias digitais, como o aplicativo do banco e estão sendo ampliadas estas operações digitais.

Na safra 2019/2020 foram liberados R$ 4,3 bi por meio de Cédula de Produto Rural (CPR), com 80% das liberações realizadas pelo aplicativo do banco. Dos R$ 92,5 bilhões, R$ 60,7 bilhões foram para a agricultura empresarial, R$ 15 bilhões para o Pronamp (programa para médios produtores) e R$ 13,7 bilhões para o Pronaf (voltado à agricultura familiar). Mais de R$ 18 bilhões foram liberados para o custeio da safra em atividades de plantio direto e R$ 1,3 bilhão para o programa ABC, focado em práticas que reduzam emissões de gases de efeito estufa. Além disso, R$ 20,3 bilhões foram destinados para operações de investimento na safra 2019/20, que financiaram a aquisição de cerca de 37 mil itens (máquinas, equipamentos, implementos e outros produtos) por produtores, e R$ 1,2 bilhão para contratos de opção de commodities agrícolas. O banco vem atuado também no apoio às cadeias que vêm sendo mais prejudicadas pela crise econômica trazida pela pandemia da Covid-19, como as de hortifruti, cana-de-açúcar e pescado. Durante o Plano Safra 2020/2021, o total de R$ 103 bilhões ofertados será destinado da seguinte forma: R$ 61 bilhões para custeio, R$ 14,2 bilhões para comercialização e outras finalidades e R$ 17,5 bilhões para investimentos.

Outros R$ 10,3 bilhões se destinarão a empresas do setor. O montante de R$ 103 bilhões é 11,3% superior aos R$ 92,5 bilhões desembolsados pelo Banco do Brasil na safra 2019/2020. Considerando o porte dos produtores atendidos, o banco deve oferecer em 2020/2021 R$ 64,6 bilhões para a agricultura empresarial, R$ 14,4 bilhões para os médios produtores por meio do Pronamp e R$ 13,7 bilhões para a agricultura familiar, através do Pronaf. Do crédito para investimentos, R$ 2,5 bilhões irão para o Moderfrota, principal programa de financiamento de máquinas agrícolas, com juros controlados, mas sem necessidade de equalização pelo Tesouro. O banco ampliará a oferta de soluções de mercado para financiar o setor, como os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Cédula de Produto Rural (CPR) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA). Foi anunciado o lançamento da plataforma digital Broto, que funcionará como uma feira digital para o produtor. No espaço, serão ofertadas mais de 300 máquinas agrícolas para financiamento pelo banco. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.