29/Jun/2020

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou, na sexta-feira (26/06), que a América Latina se transformou no novo epicentro mundial da pandemia do coronavírus, que vai contribuir para a região ter sua pior recessão da história, com contração do Produto Interno Bruto (PIB) estimada de 9,4% este ano. Os riscos permanecem elevados. A pandemia pode piorar e durar mais tempo, ajudando a deteriorar a economia, prejudicando os balanços das empresas e aumentando a desigualdade na América Latina, o que pode elevar a tensão social.

Sobre a reabertura dos negócios, o processo precisa ser feito levando em conta a ciência e com base em dados estatísticos. A aceleração da pandemia na região indica que medidas de distanciamento social terão que ser mantidas por mais tempo, ajudando a deteriorar a atividade econômica. Por isso, a expectativa é de um segundo semestre também com economia enfraquecida. O PIB da América Latina pode ter recuperação mais lenta que outras regiões do planeta. Em 2021, a recuperação será suave. O FMI projeta avanço de 3,7% do PIB no ano que vem.

A piora das projeções do PIB da região, anunciada na quarta-feira (24/06), decorreu de indicadores econômico mais fracos que o esperado e aceleração dos casos de coronavírus. O PIB do primeiro trimestre veio pior que o esperado na maioria dos países. Dados como consumo de eletricidade e produção industrial indicam um segundo trimestre também enfraquecido. Apesar da recente melhora do mercado internacional, as condições financeiras ainda estão mais apertadas do que antes da pandemia e a expectativa é que o mercado permaneça volátil pela frente. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.