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08/Jun/2020

Dependência do Brasil em relação à China preocupa

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, comentou sobre a forte relação comercial entre Brasil e China, principalmente na exportação de soja. Mas, justamente por isso, afirmou que tem preocupação com a dependência que o Brasil tem da China na exportação de soja, sobretudo nos últimos anos. Segundo ela, quando o comércio entre Estados Unidos (grande fornecedor de soja para a China) e a China estremeceu, o Brasil ocupou esse espaço, porque não tem outro país para exportar o volume que os chineses adquirem. Embora reconheça que o Brasil pode e tem tirado proveito, no bom sentido, dessa relação comercial, é importante diversificar a pauta de exportações com a China e com outros países, e reduzir essa dependência.

O Brasil já discutiu, por exemplo, com a China a abertura um pouco maior para o farelo de soja nacional. Também foi possível o certificado para exportar farelo de algodão para China, mas este mercado ainda está sendo regulamentado. Mesmo caso do melão. A ministra acredita, entretanto, que é bom diversificar. O Brasil pode se beneficiar do comércio com a China, mas é preciso cautela. Assim como a China não pode se tornar dependente de um único mercado fornecedor, o Brasil também tem de procurar novos mercados. Essa dependência é ruim para os dois lados. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.