28/Mai/2020

De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), as exportações brasileiras de celulose recuaram 31% no primeiro trimestre de 2020, totalizando US$ 1,524 bilhão. No segmento de papel, as exportações caíram 6,6% na mesma base de comparação, para US$ 451 milhões, enquanto as de painéis de madeira cresceram 3%, para US$ 68 milhões. No total, as exportações do setor encolheram 25,9% no ano passado, somando US$ 2,043 bilhões. Na ponta das importações, as de celulose encolheram 19,2%, para US$ 42 milhões, as de papel diminuíram 8,1%, para US$ 192 milhões, e as de painéis recuaram 50%, para US$ 1 milhão.

Reunidas, as importações somaram US$ 235 milhões nos primeiros três meses do ano, com queda de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Como resultado, o saldo da balança comercial do setor no período atingiu US$ 1,808 bilhão, apontando queda de 27,5% frente o primeiro trimestre de 2019. O setor representou 9,6% das exportações do agronegócio nacional e 4,1% do total do comércio exterior brasileiro. Em volume, as exportações a celulose caíram 2,3% no comparativo entre mesmos trimestres, totalizando 3,754 milhões de toneladas. As exportações de papel cresceram 3,8%, com total de 518 mil toneladas comercializadas, enquanto as de painéis de madeira aumentaram 6,5%, totalizando 313 mil metros cúbicos exportados.

A produção de celulose no País cresceu 5,3% nos primeiros três meses do ano no comparativo anual, para 5,1 milhões de toneladas, enquanto a de papel aumentou 1,2%, somando 2,6 milhões de toneladas, com destaque para os segmentos de papel para fins sanitários (com alta de 4%), papel-cartão (+2,8%) e papel para embalagem (+2,8%). No primeiro trimestre, a China seguiu como principal mercado da celulose brasileira, adquirindo US$ 719 milhões do produto. A América Latina, por sua vez, é o destino com maior negociação para painéis de madeira (US$ 38 milhões) e papel (US$ 262 milhões). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.