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27/Mai/2020

Países que se afastarem da China sofrerão perdas

Segundo o Rabobank, a China é um mercado imenso e os Estados Unidos são incapazes de fornecer compensação suficiente para perdas de países ocidentais que se afastarem do país asiático. O banco faz um alerta para os riscos do relacionamento Estados Unidos-China se disseminar e provocar uma divisão no mundo. Uma abordagem mais conciliatória estava sendo adotada pela China nesta terça-feira (26/05), prometendo que o judiciário de Hong Kong continuaria independente, diante da nova legislação proposta para o território. Mas, há muito ceticismo dos críticos.

Em breve será possível saber se os Estados Unidos estão blefando ou não, e os riscos de mercado ainda estão todos na mesma direção. Uma fala recente do Ministério das Relações Exteriores da China alerta os norte-americanos para o fato de que a China tem 5000 anos de história, enquanto os Estados Unidos têm menos de 250 anos. Um editorial do Global Daily, jornal da China, aposta em um blefe norte-americano, afirmando que o mundo ocidental inteiro não seguirá os Estados Unidos. O fato é que acabou o tempo para fingir que essas ameaças geopolíticas binárias aos mercados não existem.

A questão é: será realista dizer não aos Estados Unidos ou à China, quando essa escolha for imposta ao restante das nações. A Austrália é um exemplo de país economicamente dependente da China. Quando a Austrália for considerada uma defensora dos Estados Unidos em uma 'nova Guerra Fria', os laços econômicos China-Austrália sofrerão inevitavelmente um golpe fatal. A União Europeia também enfrentaria riscos se tivesse que fazer a mesma escolha. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.