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18/Mai/2020

América Latina sofre forte impacto do coronavírus

Segundo a Cepal, agência da Organização das Nações Unidas (ONU), a pandemia chegou à América Latina em um momento de baixo crescimento econômico e levará neste ano 28,7 milhões de pessoas à pobreza, um aumento de 4,4% com relação a 2019, e mais 15,9 milhões à extrema pobreza, crescimento de 2,6%. No fim de 2020, 214 milhões de latino-americanos viverão na pobreza, 34,7% da população, com 83,4 milhões na extrema pobreza. O Banco Mundial define a pobreza extrema como viver com menos de US$ 1 por dia e pobreza como viver com até US$ 2,00 por dia.

A piora econômica na América Latina foi agravada pela pandemia, mas é consequência de erros políticos e problemas preexistentes. Com o grau de concentração de renda que a América Latina tem, um dos piores do mundo, não há dúvida nenhuma que o impacto será muito forte. A pandemia agravou problemas que já existiam porque, mesmo antes da crise, a Cepal previa um crescimento médio de apenas 1,6% na região. O cenário é consequência da queda de 5,3% do PIB e do aumento de 3,4% do desemprego na região.

As maiores economias do bloco devem ser as mais afetadas: Argentina e Brasil terão os maiores aumentos dos índices de pobreza. Em toda a América Latina, porém, o maior aumento da pobreza extrema será registrado na Nicarágua, país que vem navegando às cegas pela pandemia. Até agora, o governo do presidente Daniel Ortega relatou apenas 25 casos de Covid-19 e 8 mortes, números vistos com desconfiança, especialmente quando comparados aos dois vizinhos: Honduras registrou 2,2 mil casos e a Costa Rica, 830. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.