12/Mai/2020
Leia, a seguir, a síntese das projeções do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira (11/05):
INFLAÇÃO
Há novo corte na previsão para o IPCA (o índice oficial de preços) em 2020 e 2021. A mediana para o IPCA neste ano passou de alta de 1,97% para 1,76%. Há um mês, estava em 2,52%. A projeção para o índice em 2021 passou de 3,30% para 3,25%. Quatro semanas atrás, estava em 3,50%. A projeção para o IPCA em 2022 segue em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permanece em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos. A projeção já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%). A expectativa de inflação no curto prazo tem sido bastante afetada pela perspectiva de que, com a pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica seja fortemente prejudicada, com impactos negativos sobre a demanda por produtos e baixa da inflação.
PIB
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia brasileira e a crise política no governo de Jair Bolsonaro causam nova queda na projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. A expectativa para a economia este ano passou de retração de 3,76% para queda de 4,11%. Há quatro semanas, a estimativa era de baixa de 1,96%. Para 2021, a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) está mantida em alta de 3,20%. Quatro semanas atrás, estava em 2,70%.
JUROS
A projeção para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020 apresenta alteração. A mediana das previsões para a Selic neste ano passou de 2,75% para 2,50% ao ano. Há um mês, estava em 3,25%. A projeção para a Selic no fim de 2021 passou de 3,75% para 3,50% ao ano, ante 4,50% de quatro semanas atrás. o caso de 2022, a projeção segue em 5,50%, ante 6,00% de um mês antes. Para 2022, a projeção permanece em 6,00%, igual a quatro semanas atrás. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central informou que, para a próxima reunião, considera um último ajuste, não maior do que o atual, para complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências econômicas da pandemia de Covid-19.
DÓLAR
Há manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano segue em R$ 5,00, ante R$ 4,60 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o câmbio passou de R$ 4,75 para R$ 4,83, ante R$ 4,47 de quatro pesquisas atrás.
Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.