05/Mai/2020
Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil deve sair da pandemia de coronavírus em uma condição muito favorável no que tange à exportação de alimentos. Políticas de sanidade animal e segurança de alimentos no pós Covid-19 serão importantes e o Ministério tem atuado fortemente em relação ao consenso de padrões de "food safety", ou segurança alimentar, o que fortalece as relações multilaterais com os parceiros comerciais, especialmente neste momento de crise. O governo brasileiro tem buscado garantir de forma mais efetiva que o acordo de medidas sanitárias e fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC) seja cumprido de maneira mais assertiva na comercialização internacional. Esse é um esforço contínuo do Brasil, embora muitos países permaneçam relutantes em seguir o Codex Alimentarius, programa conjunto da FAO e da OMS que estabelece normas internacionais na área de alimentos.
Por outro lado, o governo brasileiro tem observado um aumento na procura por habilitação de plantas brasileiras e abertura de mercado para outros países. Vários países que costumavam impor barreiras ao Brasil, agora estão flexibilizando as restrições e até passando a aceitar certificação eletrônica para as relações comerciais. O Ministério da Agricultura está muito atento a esse assunto e, gradativamente, a certificação eletrônica fará parte do dia a dia nas relações internacionais. Parte desse movimento também foi refletida no recebimento de pedidos de cartas de garantia de que o Brasil não vai parar as exportações, especialmente de soja. Isso vem ocorrendo por causa de um temor quanto à escassez de alimentos no cenário do coronavírus, além da alta dos preços, e pode favorecer a liderança do País no momento posterior à crise. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.