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23/Abr/2020

Agropecuária: ações contra efeitos do coronavírus

Em videoconferência com ministros e secretários de Agricultura dos países das Américas, nesta quarta-feira (22/04), a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) destacou as medidas adotadas pelo governo federal para enfrentar a pandemia do coronavírus e para garantir um cenário positivo pós-crise. A ministra citou ações de apoio para manutenção da cadeia agropecuária brasileira com o objetivo de garantir o abastecimento interno e externo (para quase 200 parceiros comerciais) e estabelecimento de protocolos de segurança sanitária nas agroindústrias. O esforço inicial foi para garantir condições adequadas à colheita, com normalidade, da safra recorde que o Brasil está alcançando neste ano. Foram divulgadas orientações e medidas de proteção para preservar a saúde dos produtores rurais. Houve atuação junto às cadeias logísticas para manter o abastecimento interno. Na indústria, foram estabelecidos protocolos para manter as fábricas operando e proporcionar tanto a sanidade do produto quanto a segurança epidemiológica dos trabalhadores.

Outras medidas, ressaltadas pela ministra, visam acesso dos produtores ao crédito e antecipação de benefícios e garantias, como forma de assegurar renda para pequenos, médios e agricultores familiares. Tereza Cristina informou ainda que os órgãos federais trabalham em conjunto no enfrentamento da pandemia para integrar as políticas públicas. Cita, como exemplo, a continuidade e o fortalecimento da merenda escolar, mesmo onde há suspensão temporária das aulas, com oferta segura de alimentos diretamente às famílias dos estudantes. No mercado externo, a ministra destacou que o Brasil permanece como um parceiro confiável, responsável e solidário e voltou a defender a não imposição de barreiras ao comércio mundial de alimentos, assim como a remoção das existentes. A ministra afirmou ser essencial nesta crise, não apenas evitar a imposição de barreiras momentâneas ao comércio de alimentos, mas redobrar os esforços para remover aquelas que já existem. Intensificam-se, com razão, as preocupações quanto à resiliência dos sistemas agroalimentares.

A ministra afirmou que o Brasil está demonstrando que a forma mais eficiente e sustentável de assegurar tal resiliência é justamente com a liberalização comercial responsável. Na América do Sul, enfatizou a ministra, os países se articularam rapidamente e com eficácia para assegurar a livre circulação de cargas agropecuárias pelas rodovias regionais. Os ministros e secretários da Agricultura do Brasil, da Argentina, do Canadá, dos Estados Unidos e do México (que integram o AG5), estão levando a posição das Américas em foros multilaterais, como G20, Organização Mundial do Comércio (OMC) e na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Tereza Cristina finalizou destacando que as ações de cada país e a mobilização regional devem ter os seguintes objetivos: manutenção das atividades do campo, do funcionamento das fábricas e da entrega dos produtos agropecuários. A ministra destacou, por fim, que o importante é que a comida chegue às prateleiras dos supermercados. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.