22/Abr/2020

Leia, a seguir, a síntese das projeções do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, na segunda-feira (20/04):

INFLAÇÃO

A previsão para o IPCA (o índice oficial de preços) em 2020 apresenta redução. A mediana para o IPCA neste ano passou de alta de 2,52% para 2,23%. Há um mês, estava 3,04%. A projeção para o índice em 2021 passou de 3,50% para 3,40%. Quatro semanas atrás, estava em 3,60%. Para 2022, a projeção segue em 3,50%. Também no caso de 2023, a expectativa permanece em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,50% para ambos os casos. A projeção para a inflação está abaixo do piso da meta de 2020, cujo centro é de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%).

PIB

Com o avanço da pandemia de coronavírus e a ameaça real de retração global, a expectativa de evolução da economia brasileira em 2020 apresenta nova queda, de recuo de 1,96% para baixa de 2,96%. Há quatro semanas, a estimativa era de crescimento de 1,48%. Para 2021, o mercado financeiro prevê alta do Produto Interno Bruto (PIB), de 3,10%, ante 2,70% na semana anterior. Quatro semanas atrás, estava em 2,50%.

JUROS

A projeção para a Selic no fim de 2020 apresenta alteração. A mediana das previsões para a Selic neste ano passou de 3,25% para 3,00% ao ano. Há um mês, estava em 3,75%. No mês passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou os juros em 0,5%, para 3,75% ao ano.

DÓLAR

Há alteração no cenário para moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano passou de R$ 4,60 para R$ 4,80 de uma semana para a outra, ante R$ 4,50 de um mês atrás. Para 2021, a projeção subiu de R$ 4,47 para R$ 4,50.

Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.