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09/Abr/2020

Exportação do agronegócio estável no 1º trimestre

Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), as exportações do agronegócio brasileiro no primeiro trimestre somaram US$ 21,4 bilhões e tiveram leve queda, de 0,4%, ante igual período do ano passado. A China foi o principal destino das vendas externas do agro brasileiro. Os embarques para o país asiático foram de US$ 7,2 bilhões, o equivalente a 34% do total. A China apresentou grande demanda por soja, carne bovina, carne de frango e algodão. União Europeia e Estados Unidos foram o segundo e o terceiro maiores compradores no Brasil nos primeiros três meses do ano. A soja em grãos, a carne bovina in natura e a carne de frango in natura foram os principais produtos exportados no primeiro trimestre, respondendo por 44% das vendas externas.

A receita com as vendas da oleaginosa somou US$ 6,2 bilhões, alta de 9,4% na comparação com igual período de 2019. "As maiores variações nas compras de soja em grãos se deram para União Europeia, China e Tailândia. As três regiões em conjunto contribuíram com um aumento de US$ 494,5 milhões no primeiro trimestre de 2020 em relação a 2019. As vendas externas de carne bovina cresceram 29,9% no trimestre, chegando a US$ 1,6 bilhão, enquanto o faturamento com a exportação de carne de frango somou US$ 1,5 bilhão, elevação de 7%. A demanda chinesa contribuiu para o incremento. Em relação à carne bovina, as compras chinesas do Brasil aumentaram 124,7% em relação ao primeiro trimestre de 2019, alcançando o montante de US$ 767,5 milhões no início de 2020. De carne de frango, o país asiático comprou US$ 123,3 milhões a mais do Brasil do que no primeiro trimestre de 2019, alcançando o montante de US$ 345,3 milhões.

O algodão bruto registrou o segundo maior crescimento percentual nos embarques ao exterior no primeiro trimestre. A commodity foi altamente demandada pela Ásia, e a China foi o país que mais ampliou compras da fibra brasileira. As exportações para China cresceram 119,1%. Entretanto, milho e frutas tiveram redução nas exportações na comparação anual. No caso do cereal, a queda foi de 51% nos primeiros três meses do ano. Com o aquecimento no mercado doméstico e a forte redução dos estoques, os produtores têm optado por negociar a mercadoria internamente, em detrimento da venda para exportação. As vendas externas de frutas caíram 9% em receita em relação ao primeiro trimestre de 2019, em consequência da queda dos embarques para a União Europeia. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.