07/Abr/2020
Leia, a seguir, a síntese das projeções do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, nesta segunda-feira (06/04):
INFLAÇÃO
Na esteira do avanço do novo coronavírus no Brasil, há novo corte nas previsões para o IPCA (o índice oficial de preços) em 2020 e 2021. A mediana para o IPCA neste ano passou de alta de 2,94% para 2,72%. Há um mês, estava em 3,20%. A projeção para o índice em 2021 passou de 3,57% para 3,50%. Quatro semanas atrás, estava em 3,75%. Para 2022, a projeção continua em 3,50%. No caso de 2023, a expectativa permanece em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções também eram de 3,50% para ambos os casos. A projeção para a inflação já está bem abaixo do centro da meta de 2020, de 4,00%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (índice de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%). A expectativa de inflação no curto prazo tem sido bastante afetada pela perspectiva de que, com a pandemia do novo coronavírus, a atividade econômica seja fortemente prejudicada, com impactos negativos sobre a demanda por produtos e baixa da inflação.
PIB
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia brasileira resultam em redução na projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. A expectativa para a economia este ano passou de retração de 0,48% para queda de 1,18%. Há quatro semanas, a estimativa ainda era de crescimento de 1,99% neste ano. Para 2021, está mantida a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) de alta de 2,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.
JUROS
A projeção para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020 apresenta alteração. A mediana das previsões para a Selic neste ano passou de 3,50% para 3,25% ao ano. Há um mês, estava em 4,25%. A projeção para a Selic no fim de 2021 passou de 5,00% para 4,75% ao ano, ante 5,50% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção segue em 6,00%, ante 6,50% de mês antes. Para 2022, passou de 6,25% para 6,00%, ante 6,50% de quatro semanas atrás.
DÓLAR
Há manutenção no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano segue em R$ 4,50, ante R$ 4,20 de um mês atrás. Para 2021, a projeção para o câmbio passou de R$ 4,30 para R$ 4,40, ante R$ 4,20 de quatro pesquisas atrás.
Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.