07/Abr/2020
O Fundo Monetário Internacional (FMI) já trabalha com a tese de que rígidas medidas de contenção do novo coronavírus, além de diminuir a curva de contaminação, podem abrir caminho para a retomada da economia, ainda que, em um primeiro momento, as restrições possam afetar a atividade. A hipótese é baseada na experiência chinesa e também defendida por outras instituições do ramo, levando em consideração, inclusive, as particularidades de países emergentes. Ainda assim, no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro segue resistente às medidas de isolamento social, considerando os impactos econômicos da paralisação.
A retomada da economia da China após o pico da pandemia no país, embora limitada, é encorajadora, o que sugere a eficácia de rígidas restrições à circulação de pessoas inclusive no campo econômico. O estudo, contudo, pondera que incertezas seguem no radar. Não se pode descartar um ressurgimento da propagação do novo coronavírus na China e em outros países. A pandemia de Covid-19 colocou o mundo em uma recessão pior que a crise financeira global.
As consequências econômicas da pandemia já estão impactando os Estados Unidos em uma velocidade e severidade sem precedentes. Para superar essa pandemia, é precisamos um esforço global e coordenado de políticas econômicas e de saúde. O FMI, em colaboração com outros parceiros, está atuando para garantir que um apoio rápido esteja disponível para os países afetados, por meio de financiamento de emergência, aconselhamento político e assistência técnica. O FMI já disponibilizou US$ 1 trilhão para apoiar os países impactados pela Covid-19. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.