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06/Abr/2020

FMI: recessão atual é pior do que a crise de 2008

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que a recessão global decorrente do coronavírus já é uma realidade e que será bem pior que a crise financeira de 2008/2009, mas que escala e duração vão depender as ações tomadas pelos países. O principal risco agora é de ondas de falências de empresas e demissões em massa, que podem atrasar a recuperação econômica. Neste contexto, mais de 90 países já entraram com pedidos de ajuda financeira no Fundo, uma demanda nunca verificada antes.

Há US$ 1 trilhão disponíveis e o Fundo está comprometido a usar o que for necessário contra o vírus. A instituição está pronta para proteger a economia global. O Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou a necessidade de ajudar países emergentes e em desenvolvimento foram duramente atingidos pela crise provocada pela pandemia de coronavírus. Os sistemas de saúde já são frágeis e agora foram fortemente atingidos economicamente.

A instituição estuda dobrar os recursos de financiamento emergencial, de US$ 50 bilhões para US$ 100 bilhões. Também há busca por maneiras de fornecer liquidez adicional. O Fundo exortou os bancos centrais de economias avançadas a ampliarem as linhas de swap para os emergentes. Existe urgência em fornecer assistência aos países mais pobres. O Reino Unido, Japão, China e outros governos ricos já ajudaram o Fundo de Alívio de Contenção de Catástrofe, destinado aos membros mais vulneráveis.

Junto com o Banco Mundial, o FMI está advogando com credores dos países mais pobres por alívio no pagamento de dívidas. A China está engajada nesses esforços. Há especial preocupação com a África, que, embora tenha um número reduzido de casos de coronavírus, comparado ao resto mundo, também dispõe de menos recursos para lidar com a pandemia. É importante fornecer apoio financeiro substancial à África.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que mais de 1 milhão de casos de Covid-19 já foram registrados em todo o mundo, com mais de 50 mil mortes. Essa é muito mais que uma crise de saúde e há profundas consequências da pandemia. Este é um momento sem precedentes, que demanda uma resposta sem precedentes. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.