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28/Fev/2020

Coronavírus: impactos no agronegócio brasileiro

O Brasil confirmou, na quarta-feira (26/02), o primeiro caso de coronavírus no País. Com isso, o mercado financeiro voltou do feriado de Carnaval bastante apreensivo, levando o dólar a romper R$ 4,44 e o Ibovespa, índice da B3, a despencar mais de 7%. O avanço do vírus pode afetar as commodities agrícolas de várias maneiras. Com o avanço da doença, a expectativa é que o dólar continue subindo e possa chegar a R$ 5,00 em algum momento. Com a desvalorização cambial, o Brasil torna-se mais competitivo no mercado internacional, o que preocupa os produtores norte-americanos.

O surto do coronavírus que está afetando o mercado chinês preocupa o cenário econômico brasileiro para 2020. A atividade econômica não respondeu com força para os primeiros estímulos e a China vem sofrendo em termos de atividade econômica, o que aumenta o grau de risco. Com o avanço do coronavírus na China, o agronegócio está em alerta, principalmente com a possibilidade de que a doença cause impacto nas fábricas chinesas de insumos agrícolas e consequentemente o fornecimento dos produtos. Além disso, há também a perspectiva de que o vírus atrapalhe o fluxo logístico no país asiático.

De modo geral, o cenário é de depressão nos preços das commodities, o que pode comprometer os valores da safra 2020/2021. O produtor precisa rever suas estratégias de comercialização e seus custos neste momento. Os preços internacionais do petróleo recuaram 20% desde o início deste ano e podem cair ainda mais com o avanço do coronavírus pelo mundo. Com isso, é esperado que insumos e outras commodities também se desvalorizem. Não só derivados, como fertilizantes que tem como matéria-prima o petróleo, mas também defensivos, produtos agrícolas e metais. Fonte: Canal Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.