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17/Fev/2020

Dólar em alta preocupando os setores importadores

As valorizações do dólar preocupam importadores brasileiros. Mesmo após notícias otimistas sobre a crise do coronavírus, na China, pesam nas altas da moeda a desaceleração da economia internacional e, no Brasil, os resultados recentes de queda no varejo e na balança comercial. Há uma maior atratividade pelo dólar. Se o Fed (banco central dos Estados Unidos) não baixar os juros, o título público americano fica mais atrativo. O investidor está preocupado com o desfecho da guerra comercial com a China e busca refúgio em moedas seguras, como o dólar. Do ponto de vista interno, pesam nas altas do câmbio alguns fatores, como a saída de dólares do País, que somou US$ 44,8 bilhões em 2019, e o déficit da balança comercial em janeiro, de US$ 1,745 bilhões – o pior resultado em cinco anos.

Além disso, o varejo interrompeu sete meses seguidos de alta e registrou queda de 0,1% em dezembro ante novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 70% das exportações do País são commodities. Estamos vendo uma desaceleração global e, em particular, uma desaceleração ocorrendo na economia chinesa, sobretudo após o coronavírus. A piora da situação global pode ser observada, inclusive, na queda dos preços da commodities, das quais o Brasil depende. O dólar deve continuar subindo ainda mais. As empresas se programaram para operar com um dólar em, no máximo, R$ 4,10 neste ano. O setor está preocupado e se preparando para absorver os aumentos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.