14/Fev/2020

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, relativizou os efeitos da primeira fase do acordo comercial entre Estados Unidos e China e da epidemia de coronavírus na China sobre as exportações brasileiras. Segundo ela, a relação entre Brasil e China é sólida e o acordo entre Estados Unidos e China pode ter reflexos para o Brasil, mas não serão tão impactantes. Segundo a ministra, boa parte da safra 2019/2020 de soja brasileira já está negociada. Ainda assim, a ministra afirma que está trabalhando intensivamente para abrir novos mercados e aumentar a base de exportação.

Soja e milho são importantes, mas é preciso diversificar a pauta da balança comercial. Com relação ao coronavírus, a ministra afirmou existir “pânico” com relação à doença, mas destacou que a população chinesa é de 1,3 bilhão, enquanto o problema está concentrado mais na província de Wuhan. Segundo ela, há um número grande de pessoas infectadas e mortos, mas, se puser na proporcionalidade do tamanho da população chinesa, não é significante. São conjunturas momentâneas que devem ser analisadas com a devida cautela.

Tereza Cristina reforçou, ainda, que o Brasil é a maior potência agroambiental do mundo. Segundo a ministra, os incêndios no Brasil tiveram tratamento diferente dos ocorridos na Austrália e prometeu trabalhar para apresentar uma narrativa mais favorável sobre as iniciativas que o País faz no campo da sustentabilidade. Ela afirmou que irá trabalhar de maneira firme para colocar o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o Código Florestal para funcionar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.