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10/Fev/2020

Inflação recua em janeiro em relação a dezembro

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta de 0,21%, ante um aumento de 1,15% em dezembro. Em 12 meses, o resultado foi de 4,19%. A alta de 0,21% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em janeiro foi o mais baixo resultado para o mês desde o início do Plano Real. Considerando todos os meses, o IPCA de janeiro foi o menor deste outubro de 2019, quando subiu 0,10%. Em janeiro de 2019, o IPCA ficou em 0,32%. Como resultado, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses desacelerou de 4,31% em dezembro para 4,19% em janeiro, acima do centro da meta de 4% perseguida pelo Banco Central este ano. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve elevação de 0,19% em janeiro, após aumento de 1,22% em dezembro. A taxa de janeiro foi a mais baixa para o mês desde o início do Plano Real. Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 4,30% em 12 meses. Em janeiro de 2019, o INPC tinha sido de 0,36%.

No acumulado do ano de 2020, o INPC está em 0,19%, porque, por ora, só há o resultado de janeiro. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados. Passado o choque de preços, as carnes ficaram mais baratas em janeiro, desacelerando a alta nos gastos das famílias com Alimentação e bebidas no mês. Depois de subirem 18,06% em dezembro, os preços das carnes recuaram 4,03% em janeiro, item de maior contribuição negativa para a inflação do mês: -0,11%. De dezembro para janeiro, o grupo Alimentação e bebidas saiu de uma taxa de 3,38% para 0,39%, uma contribuição de 0,07%. A carne estava com preço elevado em dezembro, então a base de comparação é elevada. Os preços não voltaram ao patamar anterior, mas tiveram leve recuo. Se considerar janeiro do ano passado, o patamar de preço das carnes está bem mais alto ainda.

O custo da alimentação no domicílio cresceu 0,20% em janeiro, após um avanço de 4,69% em dezembro. As famílias pagaram mais pelo tomate (13,72%, depois de uma alta de 21,69% no mês anterior) e pela batata-inglesa (11,02%). A alimentação fora do domicílio subiu 0,82% em janeiro, ante uma elevação de 1,04% em dezembro. A refeição ficou 1,05% mais cara em janeiro, enquanto o lanche aumentou 0,42%. A variação da alimentação fora de casa é um pouco mais estável. Os preços não variam tanto quanto na alimentação no domicílio. Além das carnes, os combustíveis também ajudaram a desacelerar a inflação oficial no País em janeiro. As famílias gastaram 0,32% a mais com Transportes, um impacto de 0,06% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em dezembro, o avanço tinha sido de 1,54%, com contribuição de 0,28%. Os preços dos combustíveis subiram 1,08% em janeiro, ante uma elevação de 3,57% em dezembro.

A gasolina passou de alta de 3,36% em dezembro para avanço de 0,89% em janeiro, mas ainda foi o item de maior impacto individual no IPCA do primeiro mês de 2020, uma contribuição de 0,05%. O etanol ficou 2,59% mais caro em janeiro, após aumentar 5,50% em dezembro. As passagens aéreas registraram queda de 6,75%, após a alta de 15,62% em dezembro. O item deu uma contribuição negativa de 0,05% para a inflação de janeiro. Ainda em Transportes, as famílias pagaram mais pelo táxi (0,40%), em função do reajuste nas tarifas no Rio de Janeiro (RJ); ônibus intermunicipais (1,18%), com reajustes em Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP); e ônibus urbanos (0,78%), com avanços em Brasília (DF), Vitória (ES), São Paulo (SP) e Campo Grande (MS). Também houve aumento nas passagens de metrô (1,74%), com elevações em São Paulo (SP) e Brasília (DF), e nos bilhetes de trem (1,31%), devido ao reajuste em São Paulo (SP). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.