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30/Jan/2020

Seguro Rural: maior procura ocorre na Região Sul

Mais exposta a adversidades climáticas, por causa de situações extremas de temperatura no verão e no inverno, a Região Sul concentra a demanda por seguro rural. Nesta safra, em razão de uma prolongada estiagem, confirmará essa posição. A maior parte dos produtores que foram afetados pela seca será amparada pelas seguradoras, segundo a Comissão de Seguro Rural da Fenseg. O nível de pedidos de seguro para replantio em função da semeadura tardia da soja e do milho foi recorde. O agricultor gaúcho, que é mais suscetível a risco de eventos climáticos, é desfavorecido pelo calendário de contratação do prêmio subsidiado. O cronograma segue a ordem de plantio da safra, que inicia por Mato Grosso, Goiás e finda no Rio Grande do Sul.

Somente a BrasilSeg recebeu, em média, 200 relatos de sinistros por dia entre o fim de dezembro e a primeira quinzena de janeiro no Rio Grande do Sul. Em 2018, a operadora recebeu 8.996 avisos de sinistros, enquanto em 2019 o número saltou para 11.623 avisos. O valor pago pela seguradora em indenizações aumentou 40%, de R$ 776 milhões em 2018 para R$ 1,1 bilhão no fim do ano passado. Do total de apólices da BrasilSeg, de 65% a 70% concentram-se na região Centro-Sul e os outros 30% a 35% estão localizadas no Centro-Oeste e na região do Matopiba. As apólices ainda estão regionalizadas, mas o risco climático não mais. Nos últimos dois anos, as seguradoras desembolsaram mais de R$ 3,5 bilhões em indenizações, segundo a Fenseg. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.