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09/Jan/2020

PIB: Banco Mundial reduz projeção para o Brasil

O Banco Mundial, no documento Perspectivas Econômicas Globais divulgado nesta quarta-feira (08/01), reduziu a projeção de crescimento do Brasil para 2020 de 2,5% para 2,0% e diminuiu a previsão para 2019, de 1,5% para 1,1%. Para 2021, a estimativa subiu de 2,3% para 2,5% e, para 2022, é esperada uma elevação do PIB de 2,4%. No Brasil, Rússia e África do Sul deve moderar a elevada incerteza com políticas de governo, no entanto a projeção de recuperação destes países é frágil devido a contínuos desafios com a implementação de reformas, sanções ou gargalos de infraestrutura. O PIB de 2019 no País foi afetado por alguns fatores, como a tragédia na barragem da Vale em Brumadinho, em janeiro, e por um fraco desempenho do mercado de trabalho. No Brasil, a tão esperada reforma da Previdência Social foi aprovada pelo Congresso em outubro. Formuladores de políticas começaram a trabalhar na reforma tributária. A mudança no sistema nacional de impostos é considera essencial.

O avanço destas reformas no Congresso, mais as condições acomodatícias do mercado de crédito e melhoras graduais na geração de empregos, deve ajudar a ampliar os investimentos, um conjunto de fatores que ajudará a elevar o PIB para 2,0% em 2020 e 2,5% em 2021. As projeções para o crescimento global foram reduzidas de 2,6% para 2,4% no ano passado e de 2,7% para 2,5% em 2020, sendo que também houve uma diminuição de 0,2% para 2021, de 2,8% para 2,6%. A economia global desacelerou de forma marcante em 2019, com a continua fraqueza do comércio internacional e do investimento. O crescimento entre as economias avançadas, em geral, deve cair para 1,4% em 2020, em parte devido à debilidade contínua no setor manufatureiro. O crescimento nas economias de mercados emergentes e em desenvolvimento deve acelerar para 4,1% neste ano. Esta recuperação não será abrangente, mas, antes, pressupõe melhor desempenho de um pequeno grupo de economias maiores, das quais algumas estão saindo de período de fragilidade substancial.

Cerca de um terço dos países emergentes e em desenvolvimento deve desacelerar neste ano, sobretudo devido à debilidade das exportações e investimentos. Houve uma redução da previsão da expansão do PIB dos Estados Unidos em 2019, de 2,5% para 2,3%, mas foi registrada um leve aumento da projeção para 2020, de 1,7% para 1,8%, e para o próximo ano, de 1,6% para 1,7%. Em relação à China, o Banco Mundial reduziu a estimativa de alta, de 6,2% para 6,1% em 2019 e, para 2020, de 6,1% para 5,9%, sendo que também cortou em 0,2% para projeção para 2021, de 6,0% para 5,8%. No caso da zona do euro, foi feito um pequeno corte da previsão de 2019, de 1,2% para 1,1%, e redução para 2020 de 1,4% para 1,0%. Foi mantida a estimativa de 1,3% para 2021. Para o Japão, a projeção de 2019 avançou, de 0,8% para 1,1%, e não houve alteração nas previsões de 0,7% para este ano e de 0,6% para 2021. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.