17/Dez/2019

Conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira (16/12), pelo Banco Central, a projeção para a inflação em 2019 foi levemente elevada; as estimativas para o PIB em 2019 e 2020 foram elevadas; a projeção para a taxa de juros em 2021 foi reduzida; as previsões para o dólar em 2019 e 2020 foram mantidas:

INFLAÇÃO

Há leve alteração na previsão para o IPCA (o índice oficial de preços) em 2019. A mediana para o IPCA este ano passou de alta de 3,84% para 3,86%. Há um mês, estava em 3,33%. A projeção para o índice em 2020 permanece em 3,60%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar. A projeção para o IPCA em 2021 segue em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa permanece em 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% e 3,50%, respectivamente. A projeção para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5% (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5% (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5% (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5% (de 2,00% a 5,00%).

PIB

A expectativa de crescimento da economia em 2019 passou de 1,10% para 1,12%. Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 0,92%. Para 2020, a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) apresenta alteração, de 2,24% para 2,25%. Quatro semanas atrás, estava em 2,17%.

JUROS

A projeção para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020 está mantida. A mediana das previsões para a Selic no próximo ano segue em 4,50% ao ano. Há um mês, estava em 4,25%. A projeção para a Selic no fim de 2021 passou de 6,25% para 6,13% ao ano, ante 6,00% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção segue em 6,50%, igual a um mês antes.

DÓLAR

Há manutenção no cenário para o dólar em 2019. A mediana das expectativas para o câmbio no fim deste ano segue em R$ 4,15, ante R$ 4,00 de um mês atrás. Para 2020, a projeção para o câmbio permanece em R$ 4,10, ante R$ 4,00 de quatro pesquisas atrás.

Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.