09/Dez/2019

O dólar fechou em queda de pouco mais de 1% na sexta-feira (06/12), na casa de R$ 4,14, na mais intensa desvalorização em seis semanas, numa sessão positiva para ativos brasileiros em geral e com pano de fundo benigno no exterior. As tensões na América Latina arrefeceram, houve intervenções cambiais pelos bancos centrais chileno e brasileiro. Os dados de atividade no Brasil surpreenderam para melhor. No exterior, as preocupações comerciais amenizaram. Toda essa combinação ajudou o Real. O mercado de ações brasileiro bateu novos recordes históricos na sexta-feira e os juros futuros devolveram parte do prêmio de risco acumulado recentemente.

O Real liderou os ganhos entre 33 pares do dólar na sessão, mas era seguido de perto por pares latino-americanos - os pesos colombiano, chileno e mexicano -, em mais uma evidência de que investidores voltaram a comprar ativos da região depois da liquidação das últimas semanas. No fechamento do mercado, o dólar recuou 1,02%, para R$ 4,1455 na venda. É a maior baixa percentual diária desde 23 de outubro. O patamar de encerramento é o menor desde 11 de novembro.

Na mínima da sessão, o dólar foi a R$ 4,1398, 2,8% abaixo da máxima recorde de fechamento, de R$ 4,2586, alcançada em 27 de novembro. Na semana, o dólar acumulou depreciação de 2,24%, mais do que apagando a alta de 1,14% da semana antecedente. A queda na semana é a mais forte desde a semana finda em 25 de outubro (-2,67%). O mercado local de câmbio reagiu também ao bom humor externo, após dados positivos nos Estados Unidos e notícias sobre negociações comerciais entre Estados Unidos e China endossarem otimismo quanto ao cenário para a economia mundial. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.