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04/Dez/2019

EUA devem prosseguir com novas tarifas à China

As tarifas dos Estados Unidos sobre produtos importados da China previstas para o dia 15 de dezembro devem ir adiante. Porém, se um acordo comercial inicial for selado, ou se algo positivo acontecer, o presidente Donald Trump poderá optar por não impor tarifas. O secretário de Comércio dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira (03/12) que o presidente Donald Trump não está sob pressão para fazer um acordo comercial com a China.

Ele voltou a dizer que, caso não ocorra um acordo com o governo da China, haverá elevação de tarifas contra produtos chineses a partir do dia 15 de dezembro. Ainda segundo ele, os Estados Unidos têm muito mais “munição” na disputa com os chineses, já que possuem um grande déficit comercial com o país asiático. De qualquer modo, afirma estar otimista sobre a possibilidade de que um acordo se concretize.

Ele comentou, porém, que não há conversas de alto nível com a China já marcadas. Já o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o país está em um "estágio crítico" das negociações comerciais com a China, que continuam em andamento. Ele repetiu que a China deseja muito fazer um acordo. Mais cedo, porém, Donald Trump afirmou que um acordo com a China poderia ficar para depois das eleições presidenciais norte-americanas de 2020.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, afirmou nesta terça-feira (03/12) que o presidente norte-americano, Donald Trump, tem usado o diálogo econômico com a China para deixar claro que espera que as questões envolvendo Hong Kong sejam resolvidas pacificamente e com respeito aos direitos humanos. Ele disse que será muito difícil fazer um acordo se a China não lidar com Hong Kong pacificamente e humanitariamente. Donald Trump continuará deixando claro para a China que eles devem abrir seus mercados.

Os Estados Unidos ainda têm várias questões para resolver com a China, como as relacionas a temas de segurança nacional, privacidade e propriedade intelectual. O presidente Donald Trump tem deixado claro desde o início de seu governo que a situação tem que mudar na relação comercial com a China. Ele também afirmou que deve haver reciprocidade na relação comercial dos demais países com os Estados Unidos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.