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28/Nov/2019

Alta do dólar compensa a queda das commodities

A elevação do dólar tende a favorecer o agronegócio. Para o produtor agrícola, uma alta do dólar atua via dois canais: eleva os custos por causa do aumento dos preços dos insumos importados e incrementa a renda bruta porque aumenta a receita das exportações convertida em Reais. Mas, como regra, sabe-se que o aumento da renda supera a elevação de custos. Desde o ano 2000, o valor real do dólar (descontada a inflação) acumula queda próxima de 50%. Isso quer dizer que o aumento do preço do dólar no Brasil não acompanhou a inflação. Se a moeda brasileira não tivesse se valorizado em termos reais, o faturamento das exportações transformado em Reais seria o dobro do atual.

Os preços em dólares dos produtos do agronegócio brasileiro subiram 124% de 2000 até 2011. Desde então esses preços vêm caindo, estando, mesmo assim, atualmente 53% mais altos do que em 2000. Mas, esses preços convertidos para Reais estão 27% abaixo de seus valores em 2000. Porém, o setor segue exportando mais e sendo competitivo. Estudos do Ministério da Agricultura calculam que a produtividade agrícola aumentou 78% de 2000 a 2017, compensando com sobra a queda dos preços, devido à valorização do dólar. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.