22/Nov/2019

Organizações não-governamentais alertam que a regularização fundiária, uma das intenções do plano, pode servir como anistia a casos de desmatamento ilegal. Os integrantes do agronegócio elogiaram a iniciativa. Para a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) as diretrizes anunciadas são parte da solução para a Amazônia. Além disso, a FPA elogiou a busca de financiamento no exterior. Regularização e fiscalização são cobradas por especialistas. Uma análise do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) mostrou que 1/3 do desmate é em áreas não designadas e sem informação.

Isso trata-se de grilagem. O Observatório do Clima, que reúne 47 organizações ligadas à área ambiental, criticou as propostas, entre elas o zoneamento econômico. A Amazônia tem um macrozoneamento ecológico-econômico aprovado desde 2010. Isso não impediu nem a grilagem nem o desmatamento. A ONG WWF-Brasil criticou a falta de prazos, metas e fonte de recursos. O Brasil segue sem um plano concreto. O Greenpeace também classificou o anúncio de Ricardo Salles como “vazio” e considerou que as medidas apresentadas são claramente insuficientes e contraditórias. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.