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06/Nov/2019

EUA e China estudam retirar tarifas para o acordo

Autoridades norte-americanas e chinesas estão considerando retirar algumas tarifas de importação para chegar ao acordo comercial preliminar que está em negociação. Se haverá um acordo, a remoção de tarifas fará parte dele. Os Estados Unidos e a China concordaram, em princípio, com o que o presidente Donald Trump chamou de primeira de várias fases de um acordo que encerre a disputa que já afetou bilhões de dólares no comércio entre os dois países. Os dois governos precisam dar para receber, segundo a Câmara de Comércio dos Estados Unidos, que acompanha as negociações de perto. Os dois lados estão muito próximos de um acordo, mas caberá aos presidentes tomarem a decisão final.

A "fase um" do acordo incluiria a previsão de compra, por parte dos chineses, de produtos agrícolas norte-americanos; regras para conter a manipulação do câmbio; algumas provisões para a proteção da propriedade intelectual; e a expectativa de abertura do mercado industrial chinês para companhias americanas. Se o acordo preliminar for de fato fechado, o presidente norte-americano, Donald Trump, não deverá impor novas tarifas à China no dia 15 de dezembro, como previsto. Os negociadores, no entanto, pretendem avançar ainda mais e incluir no pacto a retirada de algumas tarifas já existentes.

A gestão Trump considera eliminar os 15% de tarifas cobradas sobre US$ 111 bilhões em importações chinesas que começaram a valer em 1º de setembro. Varejistas e fabricantes de produtos de consumo norte-americanos fizeram críticas pesadas a essas tarifas. A China, por sua vez, também facilitaria a entrada de produtos norte-americanos no país. Havia a expectativa de que Trump e o presidente chinês, Xi Jinping, assinassem o acordo preliminar no encontro de líderes da Ásia e do Pacífico que ocorreria em Santiago. O governo chileno, no entanto, cancelou a realização do evento por causa da turbulência política no país. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.