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14/Out/2019

EUA e China fecham um acordo comercial parcial

Estados Unidos e China informaram que, a princípio, entraram em um acordo para aliviar a tensão comercial entra as potências econômicas. Os Estados Unidos afirmaram que irão suspender a entrada em vigor do aumento de tarifas sobre a China que seria aplicado nesta semana. A China, por sua vez, se comprometeu a acelerar suas compras de produtos agrícolas dos Estados Unidos. O acordo inclui a compra, por parte do governo chinês, de US$ 40 bilhões a US$ 50 bilhões em produtos agrícolas dos Estados Unidos e o compromisso de se abrir ainda mais a serviços financeiros internacionais. O pacto que as autoridades estão chamando de 'primeira fase' será finalizado num período de três a cinco semanas. As autoridades citaram progressos em outros temas, mas não deram detalhes específicos, incluindo um potencial acordo sobre proteções de propriedade intelectual e manipulação de moeda.

Donald Trump chegou a afirmar que a transferência de tecnologia pode se estender às fases dois e talvez três do acordo entra os países. O representante comercial dos Estados Unidos afirmou que o presidente Donald Trump ainda não havia decidido se vai colocar em prática as tarifas adicionais que foram anunciadas para dezembro. Ele ainda acrescentou que o processo sobre a empresa chinesa Huawei está sendo tratado separadamente e não está foi discutido nessa rodada de conversas com a China. Os países não conseguiram concluir neste encontro um pacto sobre a contenção de manipulação da moeda, mas o secretário do Tesouro norte-americano afirmou que as discussões estão "quase completas". O presidente Donald Trump também citou um bom progresso nas discussões para impedir a transferência forçada de tecnologia na China.

O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, afirmou que as discussões com a equipe do governo Trump foram muito boas. A trégua limitada foi menor do que o esperado por alguns grupos empresariais que estavam pressionando pela conclusão de um pacto cambial, novas regras para abrir a economia chinesa, e um adiamento das principais novas tarifas sobre bens de consumo importados que Donald Trump ainda deve definir se serão impostas à China no dia 15 de dezembro. Sobre futuras decisões do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Donald Trump afirmou que o Fed deve cortar as taxas de juros, independentemente deste acordo com a China e que os Estados Unidos têm um banco central que não está de acordo com o resto do mundo. O governo americano ainda está estudando o que fazer com a designação da China como manipulador cambial. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.