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10/Out/2019

Inflação: menor índice para setembro desde 1998

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda de 0,04% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro foi o menor resultado para o mês desde 1998, quando a taxa recuou 0,22%. Como resultado, a taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses desacelerou de 3,43% em agosto para 2,89% em setembro, menor patamar desde maio de 2018, quando estava em 2,86%, aproximando-se do piso de tolerância da meta de 4,25% perseguida pelo Banco Central este ano. No mês de setembro de 2018, o IPCA foi de 0,48%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou deflação de 0,04% em setembro, ante um avanço de 0,11% em agosto. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 2,63%. O IPCA em 12 meses ficou em 2,92%.

O grupo Alimentação e bebidas saiu de recuo de 0,35% em agosto para uma queda de 0,43% em setembro. A contribuição do grupo para a inflação saiu de -0,09% para -0,11% no período, maior impacto negativo de grupo sobre a inflação do último mês. Os alimentos para consumo no domicílio recuaram 0,70% em setembro, a quinta queda consecutiva. A contribuição negativa mais intensa para a deflação do IPCA de setembro foi do tomate, que ficou 16,17% mais barato no mês, um impacto de -0,04%. As famílias também pagaram menos pela batata-inglesa (-8,42%), cebola (-9,89%) e frutas (-1,79%). Por outro lado, ficaram mais caros o leite longa vida (1,58%) e as carnes (0,25%). O custo da alimentação fora de casa subiu 0,04% em setembro. A refeição fora de casa caiu 0,06%, enquanto o lanche subiu 0,17%. As passagens aéreas voltaram a pesar menos no bolso das famílias em setembro, com redução de 1,54% nas tarifas, após já terem recuado 15,66% em agosto.

O grupo Transportes saiu de uma redução de 0,39% em agosto para estabilidade em setembro (0,0%). A contribuição do grupo para a inflação passou de -0,07% para 0,00% no período. Os combustíveis tiveram alta de 0,12% em setembro. A gasolina ficou 0,04% mais barata, enquanto o óleo diesel subiu 2,56% e o etanol aumentou 0,46%. A inflação de serviços desacelerou de 0,07% em agosto para 0,04% em setembro. A taxa de inflação de serviços acumulada em 12 meses arrefeceu de um aumento de 3,96% em agosto para 3,59% em setembro. A inflação de bens e serviços monitorados pelo governo também desacelerou na passagem de agosto para setembro, de um avanço de 0,60% para 0,12%. A taxa de inflação de bens e serviços monitorados pelo governo acumulada em 12 meses passou de 3,74% em agosto para 2,87% em setembro. Três entre nove grupos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram deflação em setembro.

As quedas ocorreram em Alimentação e bebidas (-0,43%), Comunicação (-0,01%) e Artigos de residência (-0,76%, maior recuo de grupo em setembro). Em Artigos de residência, a deflação foi puxada pelos itens eletrodomésticos e equipamentos (-2,26%) e TV, som e informática (-0,90%). Na direção contrária, os custos aumentaram nos grupos Habitação (0,02%), Vestuário (0,27%), Despesas pessoais (0,04%), Educação (0,04%) e Saúde e cuidados pessoais (0,58%). Em Saúde e cuidados pessoais, o destaque foi o item higiene pessoal, com alta de 1,65% e contribuição de 0,04%, maior impacto positivo no IPCA de setembro. o item plano de saúde acelerou de 0,03% em agosto para 0,57% em setembro, devido à apropriação integral da fração mensal do reajuste de 7,35% autorizado, em 23 de julho, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.