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23/Set/2019

Juros: Selic deverá sofrer novos cortes até 2020

A lentidão da recuperação econômica no Brasil e a queda contínua nas expectativas para a inflação do País devem garantir que a taxa Selic caia a um valor entre 4,50% e 4,75% ao final do ciclo de afrouxamento monetário. Com as projeções para a inflação abaixo da meta mesmo com a Selic em 5,0% ao ano, é difícil não concluir que há chances muito boas de uma taxa de juros ainda menor no final de 2019 ou início de 2020. A taxa básica de juros pode se manter entre 4,50% e 4,75% até o final de 2020, dada a probabilidade de que o hiato do produto se mantenha e previna a convergência da inflação em direção à meta.

O hiato do produto é negativo (e expressivo) e que, dada a expectativa de crescimento até o final de 2020, é provável que ele permaneça negativo e expressivo, com as pressões inflacionárias notadamente ausentes do cenário. No cenário de referência do Banco Central - com Selic e câmbio constantes a 5,0% e R$ 3,90/US$, respectivamente - a previsão para o IPCA de 2020 é de 3,60% - 0,40 ponto porcentual abaixo da meta, de 4,0%. Mesmo considerando que o câmbio se mantivesse a R$ 4,05/US$ até 2020, o impacto na inflação seria de apenas 0,20 ponto porcentual, com o nível de preços fechando 2020 com alta de 3,80%. Mais próximo do alvo, mas ainda confortavelmente distante. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.