10/Set/2019

Segundo o Ministério da Economia, estão em andamento negociações formais com o México para um acordo comercial com o Brasil. Nessa discussão, a decisão do governo é buscar um acordo abrangente e que traga vantagem para o Brasil no que diz respeito ao índice de conteúdo regional na produção do parceiro mexicano. O objetivo é um desafio importante visto que a economia mexicana é muito mais globalizada do que a brasileira. Quanto a China, o Brasil não construiu uma parceria. O País não tem uma estratégia para construir essa parceria com a China.

Criar parceria estratégica com os chineses será, certamente, uma das grandes alavancas, se não a principal, para o desenvolvimento brasileiro. Para construir essa parceria estratégica com a China, o governo brasileiro precisa enfrentar quatro questões. A primeira delas é a fraca presença física na China. A segunda é optar por uma estratégia com a China que não impeça condições privilegiadas com outros atores de extraordinária importância, como os Estados Unidos. A terceira questão apontada é como defender a soberania e, ao mesmo tempo, permitir o ingresso de investimento chinês.

A quarta questão é pensar em projetos de natureza regional ou transnacional. O crescimento populacional e, sobretudo, de renda per capita em gigantes mundiais como a China e a Índia irão demandar um volume de exportação de alimentos muito grande. É mais uma oportunidade que a China, a Eurasia e o Sudeste asiático oferecem para países produtores de alimentos como Brasil e Argentina. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.