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27/Ago/2019

Acordo Mercosul-Efta é mais ambicioso do que UE

O secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, disse que o acordo firmado entre o Mercosul e a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA na sigla em inglês) é mais ambicioso do que o assinado em maio com a União Europeia. O acordo cobre 98% do comércio bilateral e envolve bens agrícolas e industriais, serviços, investimentos, compras governamentais, facilitação de comércio e barreiras regulatórias. O compromisso é que o Efta zere imediatamente as tarifas de importação cobradas hoje de produtos exportados pelo Mercosul para a região. Já o bloco sul-americano vai levar 15 anos para chegar às tarifas zero, sendo 85% das taxas retiradas nos primeiros 10 anos. O acordo tem assimetria interessante e permite que o setor privado brasileiro se prepare. Produtos como café, frutas e soja terão tarifas zeradas imediatamente.

Para alguns produtos, foram estabelecidas cotas para exportação sem tarifas, que serão adicionadas aos volumes vendidos hoje. No caso da carne bovina, a cota adicional será de 25,5 mil toneladas. Para frango, será de 78 mil toneladas e, para milho, de 77 mil toneladas. As negociações com o Efta começaram em janeiro de 2017 e chegaram a uma conclusão na décima rodada de negociações, em Buenos Aires. A região do Efta tem o maior PIB per capita do mundo e tem um PIB conjunto de US$ 1,1 trilhão, duas vezes o PIB da Argentina, que é um dos principais parceiros do Brasil. A corrente de comércio do Brasil com o Efta foi de US$ 8,5 bilhões, entre bens e serviços. As principais exportações brasileiras para o bloco são produtos químicos, ouro, soja, café e aviões, enquanto as compras são de farmacêuticos, químicos e máquinas e equipamentos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.