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14/Ago/2019

Guerra comercial traz oportunidades em agrícolas

Os analistas do mercado financeiro se mostram preocupados com os efeitos da guerra comercial entre Estados Unidos e China. Mas também enxergam algumas oportunidades para setores específicos da economia brasileira, especialmente para os exportadores de commodities. No curto prazo, Brasil já tem tido benefícios com os conflitos entre Estados Unidos e China, pois o aumento das taxas impostas por ambos países torna as negociações entre eles mais custosa. Sendo assim, os países buscam no mercado novos fornecedores, para evitar o encarecimento das importações. Como exemplo de segmentos que podem se beneficiar, estão os produtos agrícolas, combustíveis e cereais, além de materiais de construção.

O Brasil é um grande exportador agrícola e é um substituto natural, mas além deles, o País tem se beneficiado com a exportação dos demais. No entanto, esse cenário só se sustenta no curto prazo. O acirramento dessas disputas poderá acarretar uma desaceleração da economia mundial no médio e longo prazo, elevando o risco de uma recessão em escala global. No médio e longo prazo, uma disputa como essa não é boa para ninguém. Porém, no curto prazo, pode ser temporariamente favorável para alguns países emergentes, como o Brasil, principalmente no que tange às commodities agrícolas e produtos intermediários exportáveis.

A evolução dessa guerra comercial terá como resultado a desaceleração do consumo de commodities por parte da China, algumas delas importantes na balança comercial brasileira, como minério de ferro e petróleo. Mas o setor de alimentos pode se aproveitar dessa situação. Caso a China reduza a aquisição de soja dos Estados Unidos, o Brasil pode ser beneficiado. Independente da guerra comercial, as empresas de proteína animal devem surfar com a crise de suínos na China. Já outros setores estarão atrelados ao sucesso do governo em gerar recuperação da economia doméstica, que dependendo da intensidade, pode colocar o Brasil como uma ilha para atrair investimentos. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.