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12/Ago/2019

Guerra comercial: vantagens pontuais para Brasil

O Brasil poderá ganhar algumas vantagens pontuais na guerra comercial entre China e Estados Unidos no que diz respeito às exportações do agronegócio, segundo o secretário especial de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Marcos Troyjo. Segundo ele, é possível supor que exportações do agronegócio norte-americano para a China sejam automaticamente substituídas por exportações brasileiras, segundo o secretário. Para ele o caso mais notório é o da soja, produto que a China compra dos Estados Unidos, no valor de US$ 15 bilhões por ano. Desde que foi anunciado que a China estava parando de comprar bens do agronegócio norte-americano, automaticamente a soja não apenas subiu como também aumentou o número de informações de compras de soja brasileira e argentina também. Mas estas são oportunidades pontuais, segundo o secretário.

No médio e longo prazo, se o ajuste estrutural da relação comercial Estados Unidos-China permanecer sem ser resolvido, temos uma economia norte-americana de US$ 18 trilhões, uma economia chinesa de US$ 14 trilhões. Ou seja, um naco enorme da economia mundial. Isso vai aumentar o grau de incerteza, a velocidade de crescimento da economia global vai decrescer e isso é ruim para um País que tem as características brasileiras e sobretudo no contexto destas reformas estruturais que estamos operando, segundo ele. Para Troyjo, se, por exemplo, a economia chinesa cresce aquém do que ela deveria, isso vai se refletir na demanda por minerais, onde o Brasil tem uma presença importante. O secretário afirma que torce para que a situação se estabilize o mais rápido possível. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.