ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

06/Ago/2019

Crédito rural: setor privado quer avançar na oferta

Segundo o Santander, ao contrário do que ocorre no Brasil, o crédito rural em países que têm setor agropecuário forte, como nos Estados Unidos, é praticamente 100% bancário, ou seja, a juros de mercado, sem subsídios. Mas, na história do agro brasileiro, houve vários momentos de crise que levaram a ter Plano Safra e subsídios de todo tipo. Porém, apesar de robusto, o Plano Safra tem sido o mesmo há anos em termos de recursos ofertados. Assim, essa diferença de crescimento do agronegócio verificada nos últimos anos foi financiada de outro modo.

Na percepção do banco, quem está financiando essa diferença é o setor de agroquímicos, de insumos e as tradings. Em outros países, o avanço do agronegócio cresceu por meio do crédito bancário a juros livres. No Brasil, o modelo é híbrido. Entretanto, o País está “se descolando” desse modelo em direção a um novo modelo, aonde o produtor usa a hipoteca e faz tudo no banco. Para que o País pudesse saltar para um modelo de financiamento via sistema financeiro, havia a necessidade de juros de 1 dígito, o que aconteceu. Na semana passada, o Banco Central baixou a taxa básica de juros, a Selic, para 6% ao ano.

Segundo o Bradesco, boa parte do setor agropecuário cresceu com o financiamento via tradings, no qual o produtor adquire insumos em troca da entrega da produção mais à frente. Mas, esses fornecedores de insumos não desejam continuar financiando. Eles preferem que os bancos ocupem este espaço. Há uns 40% para avançar em crédito e os bancos desejam isso. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.