06/Ago/2019

Segundo o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), a possibilidade de recompensa financeira ao produtor rural ou a alguma agroindústria que produz com sustentabilidade ainda é um processo em transição. Sem dúvida, já é possível observar vários benefícios que essa visão sustentável traz, como pagamento por serviços ambientais (PSA), mas ainda há muito a ser conquistado. Assim, essa conta, de remunerar adequadamente o agronegócio por produzir de forma sustentável, não foi fechada.

Não há, ainda, uma contabilidade muito correta, é uma discussão na qual é necessário avançar. De todo modo, o País deve ter certeza do espaço que já conquistou em termos ambientais. O Brasil pode falar com propriedade sobre agricultura, floresta, mitigação de carbono, etc. Existem muitos trabalhos para mostrar sobre isso. Por exemplo, o Plano ABC, de agricultura de baixo carbono. Este plano ainda precisa, porém, ser mais bem contabilizado para que de fato o produtor sustentável tenha retorno econômico por isso.

“Empacotar” todas essas iniciativas sustentáveis para que o produtor se beneficie financeiramente é um processo em construção. Mas, não significa que as empresas não estejam trabalhando nisso. Porém, apesar de o setor agropecuário brasileiro ter muito para mostrar em termos de sustentabilidade, não pode ficar acomodado. É preciso resolver questões sérias, como o desmatamento ilegal. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.