11/Jul/2019

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) começo a oferecer, a partir desta quarta-feira (10/07), R$ 23 bilhões dentro do Plano Safra 2019/2020, R$ 700 milhões a mais do que na safra passada. Os recursos serão destinados, principalmente, ao financiamento de investimentos e custeio da produção agropecuária. Do total, R$ 19,6 bilhões terão como destino a agricultura empresarial, com taxas de juros de 5,25% a 10,5% ao ano. Para a agricultura familiar serão R$ 3,3 bilhões, com taxas entre 0,5% e 4,6% ao ano. O BNDES vai operar em parceria com mais de 30 instituições financeiras, como agências de fomento, bancos de montadoras, cooperativas de crédito, bancos cooperativos, bancos privados e bancos públicos.

As principais linhas alimentadas pelo BNDES contarão com orçamento maior nesta safra. Para o Moderfrota, mais importante programa de financiamento de máquinas agrícolas, serão R$ 7,5 bilhões; o Prodecoop, voltado ao desenvolvimento das cooperativas agropecuárias, contará com cerca de R$ 1 bilhão; o programa ABC, focado em práticas agrícolas que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, terá à disposição R$ 746 milhões; para o Inovagro, dirigido a iniciativas inovadoras, serão aplicados R$ 750 milhões. Durante o Plano Safra 2018/2019, encerrado em 30 de junho, o BNDES aprovou a liberação de mais de R$ 13 bilhões em 35 mil operações.

Dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), foram concedidos cerca de R$ 3,2 bilhões em mais de 70 mil operações. A procura pelo crédito rural do BNDES foi tão elevada que o orçamento de diversos programas se esgotou antes do fim do ano-safra. Cerca de 70% das operações de financiamento com produtores rurais já são aprovadas em tempo real em virtude de um processo de transformação digital iniciado em 2017 no banco. Até o fim do atual ano-safra, espera-se que quase todas as operações envolvendo produtores sejam digitais. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.