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11/Jul/2019

Inflação: junho tem menor índice desde novembro

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou junho com alta de 0,01%, ante um avanço de 0,13% em maio. A taxa acumulada pelo IPCA no ano foi de 2,23%. O IPCA em 12 meses ficou em 3,37%. A alta de 0,01% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho foi a menor variação mensal do indicador desde novembro de 2018, quando houve queda de 0,21%. No acumulado em 12 meses até junho, a variação de 3,37% (ante 4,66% em 12 meses até maio) foi a menor desde maio de 2018, quando o acumulado em 12 meses estava em 2,86%. O acumulado em 12 meses até junho de 2019 tira da conta a variação registrada em junho de 2018. Naquela ocasião, o IPCA avançou 1,26% por causa dos efeitos da greve dos caminhoneiros, que parou o País em maio do ano passado. Os principais impactos de baixa no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho vieram de dois grupos: Transportes e Alimentação e Bebidas.

O grupo Alimentação e Bebidas recuou 0,25%, com impacto negativo de 0,06% no índice. Na composição, a alimentação em casa caiu 0,39% em junho, enquanto a alimentação fora de casa subiu 0,02%. A maior oferta de feijão e de frutas contribuiu para a segunda deflação mensal seguida de alimentos. Na média, as frutas tiveram deflação de 6,14% no IPCA de junho. O grupo Transportes registrou deflação de 0,31%, com impacto negativo também de 0,06% no IPCA de junho. O destaque ficou com a gasolina, cujo preço caiu, em média, 2,04%. Sozinho, esse item tirou -0,09% do IPCA de junho. A deflação de Transportes só não foi maior por causa das passagens aéreas, cujos preços avançaram 18,90%. Sozinho, esse item acrescentou 0,07% no IPCA de junho. O maior impacto de alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho veio do grupo Saúde e Cuidados pessoais, com avanço de 0,64%, acrescentando 0,08% no indicador.

As altas de 2,19% nos perfumes (1,50% no subgrupo higiene pessoal) e de 0,80% no plano de saúde explicam a pressão do grupo Saúde e Higiene Pessoal. Sem esse ajuste, o IPCA de junho teria deflação de 0,08%. O câmbio e as promoções de perfumes no Dia das Mães, em maio, podem explicar a inflação desse item. Também no campo positivo, o grupo Habitação avançou 0,07% no IPCA de junho. Nesse grupo, a conta de luz teve queda de 1,11% (impacto negativo de 0,04% no IPCA de junho), mas a tarifa de gás encanado teve uma alta média de 7,33% em junho, devido ao reajuste de até 27% nas contas em São Paulo. Embora essas altas ajudem a explicar o IPCA no terreno positivo (alta de 0,01%), a leitura do mês passado foi a sexta menor para meses de junho desde 1995. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.