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02/Jul/2019

Acordo Mercosul-UE impactará produtos agrícolas

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a União Europeia fez diversas concessões na área agrícola em volume e em taxas, que foram fundamentais para que o acordo fosse fechado. Ela citou especificamente carne, etanol e açúcar, produtos que os europeus resistiam em ceder. Na área agrícola, muitos produtos: de frutas a carnes. Terá um menu de opções para que os produtores brasileiros acessem esse grande mercado que é a União Europeia, segundo ela. Ela afirmou que, em contrapartida, o Brasil cedeu no mercado de vinhos, tema sensível para seus produtores locais. Segundo Cristina, houve grande discussão ao redor do tema, mas o livre comércio será estabelecido no fim. O setor foi incluído no acordo, mas ficou estabelecido um cronograma de doze anos para que as alíquotas sejam inteiramente zeradas.

Isso leva um tempo e não acontecerá de uma hora para a outra. Haverá um tempo de maturação para que aconteça. O chanceler Ernesto Araújo disse que, na rodada final, houve nova disposição da União Europeia de abrir mão de alguns pontos. Ele citou como exemplo a proposta de salvaguarda agrícola que era proposta pelos europeus e, ao fim, ficou fora do texto. De acordo com o ministro, a visão comum entre os países do Mercosul, notadamente os governos do brasileiro Jair Bolsonaro e do argentino Mauricio Macri, foram essenciais para que o tratado, que vem sendo negociado há duas décadas, fosse enfim concluído. É uma iniciativa que vai se traduzir em impacto extremamente positivo em toda a economia brasileira, vai criar mercados em todos os setores, reduzir custos e permitir acesso a insumos, segundo ele. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.