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27/Jun/2019

Juros devem sofrer nova rodada de cortes no País

O Banco Central reforçou a percepção de que uma nova rodada de cortes na taxa básica de juros está a caminho no Brasil. Na ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada no dia 25 de julho, o Banco Central indicou que a inflação segue sob controle, mas a recuperação econômica parou. Na semana passada, o Copom manteve a Selic (a taxa básica de juros) em 6,50% ao ano, pela décima vez consecutiva. No entanto, houve sinalização que, caso a reforma da Previdência seja aprovada no Congresso, poderá voltar a reduzir a taxa básica.

No mercado financeiro, as projeções médias são de três cortes da Selic ainda em 2019, a partir de setembro. Com isso, a Selic terminaria o ano em 5,75%. O Banco Central passou indicações de que esse cenário é possível. A instituição sinalizou que, caso a Selic caia para 5,75% até o fim de 2019, a inflação deve fechar 2020 em 3,9%. O percentual está muito próximo da meta perseguida pelo próprio Banco Central, de 4%, com margem de tolerância de 1,5% (inflação de 2,5% e 5,5%). Os números sugerem, na prática, que uma nova rodada de cortes da Selic não será ameaça à inflação.

O Banco Central também avaliou que o cenário externo está mais favorável, após países como os Estados Unidos passarem indicações de que podem cortar juros. Ao mesmo tempo, a recuperação econômica no Brasil foi interrompida nos últimos trimestres. Após o recuo de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano, a projeção está próxima de zero para o segundo trimestre. Esses três fatores: inflação controlada no Brasil, atividade econômica fraca e exterior favorável, têm levado o mercado financeiro a apostar em uma Selic mais baixa. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.