ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

27/Mai/2019

Demarcações indígenas para Ministério da Justiça

O pesquisador Eduardo Assad, da Embrapa Informática Agropecuária, entende como positiva a volta da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da atribuição de demarcação de terras indígenas para o Ministério da Justiça, comandado por Sérgio Moro. A Câmara dos Deputados vetou, durante a votação da Medida Provisória 870 - que trata da reforma administrativa proposta pelo governo Jair Bolsonaro -, a transferência da Funai para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, e a função de demarcar terras para o Ministério da Agricultura. Assim, o Ministério da Justiça passa a ser responsável novamente pela Funai e pela demarcação de terras indígenas.

No caso da demarcação de terras, que deixou de ser função do Ministério da Agricultura, Assad comenta que a ministra, Tereza Cristina, já está muito assoberbada de atribuições. Ela já está trabalhando com agricultura familiar, com agricultura empresarial, com o Serviço Florestal Brasileiro (que era do Ministério do Meio Ambiente) e o Cadastro Ambiental Rural e reforma agrária. Assad, que é pesquisador especializado em mudanças climáticas e em análise ambiental, tendo realizado vários estudos nessa área, diz ainda que a Justiça já tem a estrutura para cuidar dos assuntos indígenas.

Outra questão que ele levanta é que a ideia de pagamento por serviços ambientais (PSA) está cada vez mais consolidada no País, inclusive com exemplos práticos de produtores rurais que estão sendo remunerados por preservarem a natureza e os recursos hídricos. Assim, daqui a pouco tempo se verá que é muito mais vantajoso, economicamente, preservar as reservas indígenas do que liberar essas áreas para plantar soja, segundo ele. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.