23/Mai/2019

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantir ao presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, em março, que apoiaria a entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a grande expectativa é a de como esse suporte chegará a uma ação prática na entidade. A curiosidade em torno do tema foi demonstrada pelo secretário-geral da instituição a jornalistas brasileiros. Na reunião do mês passado, os representantes norte-americanos alegaram que não tinham instrução para aderir ao pacote colocado na mesa de discussões.

A entidade afirma que está aguardando a decisão formal para começar o processo. Quando é dado o aval para que um país se torne um candidato a membro da OCDE, a nação precisa demonstrar sua proximidade com as normas recomendadas pela Organização. O Brasil já começou a fazer esse estreitamento. No momento em que a acessão começar formalmente, o Brasil já terá avançado tanto que o processo formal vai durar menos. Nesta quinta-feira (23/05), haverá uma reunião sobre questões de administração interna da Organização e a questão da ampliação será um dos temas.

A ampliação da entidade não agrada aos Estados Unidos. A Europa não se contrapõe, mas exige a entrada de um país do continente toda vez que um membro de outra região adere à instituição. Neste momento, não é possível saber sobre se existe um desacordo ou não. A intenção é a de que haja uma sucessão, com uma divisão entre dois ou três meses, de Argentina, Romênia e Brasil. Também aguardam a abertura do processo Peru, Croácia e Bulgária. Depois, a entidade vai avaliar como será possível incorporar a consideração dos outros países. É possível que o ingresso do Brasil ocorra no ano que vem. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.