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09/Mai/2019

Caminhoneiros: insatisfação persiste na categoria

Em audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (08/05), os representantes dos caminhoneiros demonstraram insatisfação com os programas do governo federal para atender a categoria, como a criação do Cartão Caminhoneiro, que dá maior previsibilidade para compra do óleo diesel e mudança nos reajustes do combustível. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) cobrou uma nova política de preços da Petrobras e não descartou uma medida mais radical. O líder dos caminhoneiros do Rio Grande do Sul afirmou que os preços dos combustíveis já atingiram o patamar de maio de 2018, quando a categoria fez greve.

Ele defendeu o tabelamento dos fretes e acredita que o estudo encomendado pelo governo federal para atualização da tabela não deve atender à demanda dos caminhoneiros. Ainda segundo o representante do Rio Grande do Sul, o piso mínimo de frete é essencial para o trabalhador. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) afirmou que a situação está bastante próxima daquela deflagrada no ano passado com a greve geral dos caminhoneiros. Além disso, fez críticas sobre as políticas anunciadas pelo governo recentemente.

Ainda segundo a CNTA, o ajuste de preço a cada 15 dias não causa nenhum reflexo na previsibilidade. O Cartão Caminhoneiro fala em garantia de preço para 500 litros de diesel. Mas, o caminhoneiro não tem como pagar de forma antecipada. Se ele não receber adiantamento do frete, ele nem mesmo viaja. Há preocupação com a falta de solução para o preço do óleo diesel. Nenhum representante da Petrobras participou da reunião. Foi sugerida a convocação do ministro de Minas e Energia para prestar novos esclarecimentos. Fonte: Canal Rural. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.