ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

07/Mai/2019

Brasil deve ser beneficiado na disputa China-EUA

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que, caso Estados Unidos e China não alcancem um acordo, o Brasil poderá ser beneficiado. Ela, porém, foi cautelosa ao comentar a declaração do presidente norte-americano Donald Trump, que anunciou que elevará de 10% para 25% a partir desta sexta-feira (10/05) as tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses. Além disso, Donald Trump ameaçou tarifar "em breve" em 25% o equivalente a US$ 325 bilhões em outros produtos da China e reclamou do andamento lento das negociações de comércio bilaterais.

A dúvida é se isso foi só um recado duro ou se isso vai se efetivar, afirmou a ministra. Segundo ela, se Estados Unidos e China não entrarem em acordo, e se as tarifas não voltarem ao que eram antes, é uma oportunidade a mais para o Brasil. Nesta terça-feira (07/05) a ministra embarca para a Ásia, onde tentará abrir mercados para o Brasil, principalmente no setor de proteína animal. A viagem ocorre em meio a negociação entre China e Estados Unidos. A ministra afirma que irá fazer uma leitura do que isso pode representar para o Brasil, principalmente para a soja, que é a grande preocupação.

O Brasil é concorrente dos Estados Unidos na exportação de soja para a China. Quanto à carne, a China terá que importar para suprir sua demanda interna e hoje já tem um alto preço, então o Brasil pode colaborar um pouco para que esses preços lá possam cair, afirmou Tereza Cristina. Ela afirmou que vai reforçar o fato de o Brasil ser um grande parceiro chinês, confiável, que tem produtos de qualidade e volume. Sobre novas habilitações de indústrias, Tereza Cristina disse que ainda não há sinalização. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.