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06/Mai/2019

Agronegócio pede mais recursos para investimento

O setor agrícola continua otimista e vem investindo na modernização e inovação tecnológica, como se comprova pela venda de máquinas e implementos agrícolas. Em março, foram vendidas 3,8 mil unidades, com alta de 31,6% em relação a fevereiro (2,9 mil), segundo números da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas (Abimaq). No período de janeiro a março, o total chegou a 9,3 mil unidades, 23,5% mais que no mesmo período de 2018. Isso tem levado ao aumento da produção desses equipamentos, tendo sido fabricadas 4,5 mil unidades em março, 30,9% mais do que em fevereiro (3,5 mil unidades). A projeção é de que a venda de equipamentos e máquinas agrícolas aumente 10% no ano, o que parece, a esta altura, uma previsão modesta.

Uma das explicações é que o crédito rural tem sido destinado basicamente para o custeio, sendo pequena a parcela para investimentos a juros mais baixos. Embora o agronegócio no País não tenha deixado de investir em aperfeiçoamento tecnológico nos últimos anos, os produtores alegam existir um problema crônico para obtenção de financiamento para aquisição de equipamentos mais pesados, da chamada “linha amarela”, como tratores, colheitadeiras, escavadeiras, carregadeiras, etc., acoplados a instrumentos modernos como o GPS. O setor solicitou o aumento de recursos ao governo para compra de tais equipamentos a taxas de juros mais acessíveis, visto que eles contribuem muito para a melhoria da produtividade agrícola.

Com as últimas colheitas, o setor agrícola está hoje mais capitalizado, mas, na avaliação dos fabricantes de máquinas, não a ponto de poder arcar com grande elevação de gastos com equipamentos mais caros, que só poderão ser amortizados a mais longo prazo. Os produtores estão sujeitos aos riscos inerentes à atividade, como a eventualidade de safras prejudicadas por más condições climáticas. Por essa razão, tem sido crescente a adesão de empresas do agronegócio a consórcios para aquisição de máquinas e equipamentos diversos, que oferecem crédito para pagamento em até 60 meses. Essa pode ser uma alternativa, principalmente quando os produtores não têm acesso a outras linhas de crédito, a juros mais baixos e de prazo mais longo. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.