26/Abr/2019

A Câmara Setorial de Equipamentos de Irrigação (CSEI), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), divulgou uma pesquisa com estimativa da área irrigada de 2000 a 2018 agrupadas por tipo de sistema. Durante esse período foi registrado aumento de 3,45% no total da área irrigada. Em 2018, a área irrigada foi de 200.750 mil hectares, sendo 92.000 hectares de irrigação por aspersão com pivô central, contra 94.000 hectares no ano anterior; 13.750 hectares de área para irrigação por aspersão com carretel, em 2017 foram 14.000 hectares; 31.000 hectares de irrigação por aspersão convencional, fixa, tubo PVC ou canhão, o mesmo número no ano passado; e de 64.000 hectares de irrigação localizada por gotejamento ou microaspersão, mantendo o resultado do ano antecedente. Comparado com o mesmo período de 2017, houve diminuição de área irrigada de 1,11%, quando atingiu 203 mil hectares.

Para a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), a agricultura, independentemente da escala, necessita de água para produzir, e a irrigação é a única técnica capaz de permitir o aumento da produtividade sem que seja necessário ampliar a área cultivada, sobretudo em regiões que sofrem muito com veranicos. A entidade reúne 1300 produtores na região do MATOPIBA e observa que a região oeste da Bahia é reconhecida nacionalmente como polo produtor de grãos e fibra, contudo tem menos de 7% da área agrícola é irrigada. Mais de 90% é agricultura de sequeiro. Quando se fala em agricultura irrigada, por vezes, há associação com algo ruim, mas trata-se de puro desconhecimento. Os sistemas atuais são modernos e ambientalmente sustentáveis, capazes de garantir tanto a segurança alimentar de uma população cada vez mais numerosa como a segurança hídrica. A irrigação vem crescendo muito no Brasil não só em área, mas em eficiência de sistemas. Os fabricantes vêm investindo em novas tecnologias para melhor aplicar e utilizar a água. Fonte: Agrolink. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.