ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

23/Abr/2019

Caminhoneiros: persiste insatisfação com governo

Representantes dos caminhoneiros avaliam que a realização de uma nova paralisação da categoria, no próximo dia 29 de abril, depende do governo. Segundo Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, líder da categoria, a resposta de paralisação ou não vai ser do governo. Integrantes da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e lideranças dos caminhoneiros se reuniram nesta segunda-feira (22/04) com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Dedéco já havia afirmado que a paralisação convocada para começar à meia-noite do dia 29 de abril teve origem em debates dos grupos de caminhoneiros nas redes sociais. Na sua avaliação, o movimento deve atingir o Brasil inteiro, crescendo à medida que os dias passam.

A CNTA também afirmou que a paralisação ou não dos caminhoneiros vai depender do que o governo sinalizar. As principais reivindicações são definições claras para o tabelamento do frete e fiscalização deste cumprimento. Dedéco também afirmou esperar que o governo adote rapidamente o "gatilho" formado pela revisão da tabela do frete atrelada aos reajustes do preço diesel. Os representantes dos caminhoneiros reclamaram de falta de diálogo com o governo e disseram que os verdadeiros representantes da categoria não são as pessoas que estão sendo apresentadas, principalmente pelo governo. Dedéco afirmou que desde janeiro o governo de Jair Bolsonaro fechou as conversas com a categoria e que ele tenta conversar, sem sucesso, com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

A CNTA emitiu nota no feriado de Páscoa afirmando que, ao consultar sua base, formada por 140 sindicatos, 9 federações e uma associação colaborativa, identificou que o reajuste do diesel reacendeu uma insatisfação generalizada na categoria, que está impaciente, à espera de uma resposta do governo. A CNTA acrescentou ainda que os caminhoneiros carregam desde o ano passado a frustração de não ter a Lei do Piso Mínimo do Frete cumprida. Para a confederação, o respeito à lei regularizaria um mercado instável e daria ao profissional condições mínimas de subsistência. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.